Português: Ato II, Cena I - Ficha de trabalho

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Ato II, Cena I - Ficha de trabalho

1. No início do ato II, Maria refere-se a uma obra:
(A) Os Lusíadas.
(B) Corte na Aldeia.
(C) Auto dos Frades.
(D) Menina e Moça.

2. A referência temporal existente no início da cena indica-nos que
(A) entre o ato I e o ato II decorreram 24 horas.
(B) entre o ato I e o ato II decorreram 8 dias.
(C) entre o ato I e o ato II decorreram 72 horas.
(D) entre o ato I e o ato II decorreu um mês.

3. Maria e Madalena reagiram de forma diferente ao incêndio do palácio de Manuel de Sousa.
(A) Maria considerou-o um ato grandioso e sublime, enquanto a mãe ficou aterrada e doente, quase não dormindo desde o sucedido e não conseguindo libertar-se das imagens dessa noite, nomeadamente da destruição do quadro do marido.
(B) Maria ficou entusiasmada, dando o seu apoio total ao pai, enquanto a mãe receou que o ato levasse o marido à prisão, não conseguindo esquecer a forma como o retrato ardeu e considerando esse facto um prognóstico de algo terrível que irá acontecer.
(C) A filha e a mãe reagiram, aparentemente, de forma diferenciada, porém, na realidade, ambas receavam as consequências do ato de Manuel de Sousa, receando que algo de mal lhe viesse a suceder.
(D) Maria e Madalena quiseram dar um sopapo no professor de Português por estar a aborrecer os alunos com este trabalho.

4. Transcreva:
a) a expressão que evidencia a crença de Maria em agouros: __________________________ 
b) a expressão que evidencia a crença de Madalena em agouros: _______________________ 

5. A fala de Telmo (linhas 37 a 45) apresentam dois momentos diferentes.

5.1. No primeiro, as duas primeiras frases, a intenção da personagem é
(A) mostrar a sua crença em Deus.
(B) acalmar o seu espírito inquieto.
(C) afastar Maria do presságio negativo que acaba de afirmar.
(D) tranquilizar Maria relativamente ao futuro dos pais.

5.2. No segundo, Telmo
(A) expressa a sua admiração pela figura de D. João de Portugal.
(B) sugere a sua admiração pela ação dos governadores num momento de grande aflição em Lisboa, por causa da peste.
(C) elogia as qualidades de Manuel de Sousa.
(D) condena o ato de Manuel de Sousa, elogiando, no entanto, a sua ação patriótica em defesa da liberdade.

6. Na indicação cénica que introduz a fala de Telmo referida em 5, este mostra
(A) o seu terror pelos efeitos que as suas palavras têm junto de toda a família.
(B) o seu terror pela forma como Madalena vive os seus próprios presságios e pela lucidez de Maria a revelar a sua crença na desgraça da família.
(C) o seu terror pela forma como as suas constantes referências ao passado propiciaram a mudança de palácio e a doença de Madalena.
(D) o seu terror perante esta inútil ficha de trabalho.

7. Telmo manifesta, agora,
(A) um grande terror pelo ato de Manuel de Sousa.
(B) um grande remorso pelo mal causado em Maria.
(C) uma grande admiração por Manuel de Sousa pelo seu ato de patriotismo.
(D) uma grande tristeza pelo desaparecimento de D. João.

8. Por outro lado, Telmo
(A) lamenta não ter conhecido melhor e estimado como devia Manuel de Sousa.
(B) desespera pela ausência persistente de Manuel de Sousa em Lisboa.
(C) lamenta a forma como tem vindo a atormentar Madalena.
(D) questiona o futuro da família, após o gesto patriótico de Manuel de Sousa.

9. Após o incêndio do palácio, Manuel de Sousa
(A) fugiu para Lisboa, onde se encontra escondido em casa da prima Joana.
(B) encontra-se escondido, com receio de represálias dos governadores.
(C) encontra-se preso em Lisboa por ação dos governadores.
(D) está em casa do Pacheco a comer doce de maçã e sopa de abóbora.

10. Os retratos não têm, na peça, uma função meramente decorativa. Os três que surgem no ato II fascinam Maria.

10.1. A curiosidade da personagem pelo retrato de D. Sebastião
(A) não tem razão de ser, dado que ela apenas o conheceu através das palavras de Telmo.
(B) prende-se com a história do rei e com a sua aventura extraordinária no Norte de África.
(C) prende-se com a história do rei, em cuja morte não acredita, com a crença no seu regresso e os valores que nele reconhece.
(D) fica a dever-se às histórias que Telmo lhe contou sobre o monarca, em cuja morte acredita, antes crendo no seu regresso, como profetizado pelo velho aio e pelo povo.

10.2. Por sua vez, o fascínio pelo retrato de Camões
(A) resulta da admiração que tem pelo poeta e pela sua face de herói aventureiro e misterioso.
(B) prende-se com o fascínio que nela exerceu após a leitura de Os Lusíadas.
(C) está relacionado com o episódio de Inês de Castro e as semelhanças que tem com a história da sua família, nomeadamente da sua mãe.
(D) não é totalmente explicitado no texto, ficando no ar um ar de mistério em torno da personagem.

10.3. Por último, a curiosidade de Maria pelo retrato de D. João explica-se
(A) a partir de todo o ambiente de mistério que envolve a sua figura e que causa reações tão negativas quando a jovem procura saber mais sobre o primeiro marido da mãe.
(B) pela reação que D. Madalena teve ao chegar ao palácio dele e ao deparar com o seu retrato, deixando-a no estado em que se mantém desde então.
(C) por saber a forma como a personagem foi capturada após a batalha de Alcácer Quibir e enviada para as terras geladas da Ucrânia.
(D) por saber a forma como a personagem sofreu após a sua captura em Alcácer Quibir e a prisão na Terra Santa.

11. Complete a resposta pré-elaborada à seguinte pergunta: Justifique a reação do velho escudeiro perante a curiosidade de Maria em relação ao retrato de D. João de Portugal.
         A _________________ {calma / aflição / constrangimento / hesitação} e as omissões que Telmo demonstra perante as questões de ______________ estão relacionadas com a conversa que teve com _____________________ na cena II do ato I, no sentido de procurar não alimentar as crenças ___________________ da menina e evitar que descubra informações sobre o ___________________. Nesta passagem da obra, é evidente o ____________ {terror / embaraço / receio} do velho escudeiro na negação do conhecimento do seu amo, algo que Maria percebeu de forma arguta.

12. Comente a última fala de Telmo e as didascálias que a acompanham.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

13. No final desta cena, Manuel de Sousa chega embuçado. Indique as razões que originam a necessidade destes cuidados.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

14.Complete o quadro-síntese desta cena.

Cena I
Assunto
Indícios / presságios trágicos
Marai conta a _____________ a situação da mãe, durante os últimos ___ dias, analisando a forma como reagiu ao _____________ e como ficou aterrorizada ao ver o retrato de ________ __________________. Na parte final, explica-se a situação de _______________________, que se encontra ainda _______________, temendo _________________ dos governadores.
. Versos de __________________________, a novela trágica de Bernardim Ribeiro.
. Presságios de _______________________, doente pela perda do _______________ de Manuel de Sousa no _______________ (“prognóstico fatal de outra perda maior, que está perto:”) e pela presença do de _________________________.
. Presságios de _______________ (“há grande desgraça a cair sobre meu pai… decerto! E sobre minha mãe também, que é o mesmo.”).
. Referência à morte de ________________, pressentida pelo próprio.


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