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terça-feira, 5 de dezembro de 2023

terça-feira, 9 de maio de 2017

'Ode ao motor'

Ignição,
O coração começa a bater.
Cambota, cilindro, viela, pistão
Para cima e para baixo como uma mão
Que tenta agarrar o que não consegue ter.

Vr-r-r-r-uuuuuuuuum
Grita o motor como um trovão,
Como o rugido de um leão.
Feliz sou eu por o motor ter
Um som tão bom que alegra o meu ser.

Seja turbo ou de aspiração,
Nada como a admissão.
Ar fresco passa para o pistão
Para a cambota cento e oitenta graus fazer.

Há que sentir a pressão
Da segunda fase, a compressão,
Combustível e ar empurram o pistão,
Cheio de vontade de a cambota fazer mexer.

Faísca, dá-se a ignição
Do ar e combustível que causam a explosão
Nesta terceira fase, a combustão,
Que é o que verdadeiramente faz o meu coração mexer.

Por último e pior, dá-se a exaustão
Ar morto separa-se do pistão
Etapa final deste estado de ser
Admissão, compressão, combustão, exaustão
Nascer, crescer, viver, morrer.

Rafael Seco

segunda-feira, 8 de maio de 2017

'Ode ao Telemóvel'

Do rico ao pobre
Com mil funções
Todos têm um
Que faz vibrar corações!

Falo do telemóvel,
Claro está.
Quando o atendo
digo: "Está lá?"

Mensagens aqui
Chamadas acolá.
Todos querem um,
Nem que seja para dizer "olá".

De máquina fotográfica,
A despertador também.
Viciante ou entediante,
É uma descoberta fascinante.

Qualquer telemóvel,
Com ou sem internet,
Liga-se ao automóvel
Para ouvir a Janet.

Quando ligo os fones
É como magia:
Escolho a música
E entro num mundo de fantasia!

Ana Reigado

quinta-feira, 26 de março de 2015

Uma versão de "Autopsicografia"

O artista é um transgressor...
Que marca a diferença por se opor
Fugindo às regras da sociedade
Procura a sua própria liberdade

Cria para fugir da solidão
Ouvindo apenas o seu coração
Não se preocupa se é diferente
Mas não demonstra aquilo que sente

Fecha-se no seu próprio mundo
Vive sozinho mas é feliz
Não é nenhum vagabundo
Mas não é o que por aí se diz.

                                          Sílvia Silva

terça-feira, 1 de abril de 2014

Texto instrucional

Passeio turístico à cidade de Évora

     Venha visitar a cidade histórica de Évora, situada no coração do Alentejo, herdeira de um rico e variado património cultural, construída e preservada ao longo do tempo. A sua abundância de monumentos levou à sua classificação como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO, em 1986.
     Além deste património único no país, a região que rodeia Évora tem muito para lhe oferecer: infindáveis campos dourados com oliveiras e sobreiros, montes, albufeiras e riachos. As aldeias encontram-se junto às muralhas medievais, enquanto artesãos mantêm vivas as tradições.
     Esperam por si as suas gentes hospitaleiras, o artesanato, a rica gastronomia, os cheiros e os sabores que caracterizam esta bela região. Seguramente, vai desejar voltar!
     O percurso inicia-se em F... e termina em Évora. Para chegar a esta cidade, siga em direção à A25, depois à A23 e, em Portalegre, siga para o IP2.
     A saída está marcada para as 7H 00 da manhã do dia 25 de abril da vila de F..., com destino a Évora. São 344 km, sendo a duração média da viagem de 5 horas. O horário de chegada previsto será às 12H 00.
     Pare na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe e contemple o maior monumento megalítico da Península Ibérica, o cromeleque dos Almendres. Às 13H 00, almoce no restaurante "O Antão" e delicie-se com a cozinha tradicional alentejana.
     Pelas 15H 00, visite o Templo Romano, um dos grandes marcos da cidade construída no século I. Visite também o Jardim Diana, que se situa junto ao monumento, e é um belíssimo miradouro sobre a cidade e a planície alentejana. Não deixe, ainda, de visitar a Sé Catedral, que é a maior do país.
     Às 19H 00 siga em direção ao Hotel Dom Fernando, localizado numa das principais artérias da cidade e jante no restaurante "São Brás".
     No segundo dia, 26 de abril, de manhã, passeie no jardim público de um harmonioso espaço verde que conta com três monumentos: o Palácio D. Manuel, as Ruínas Fingidas e o coreto centenário. De seguida, almoce no restaurante "O Aqueduto".
     De tarde, visite o Aqueduto de Água Prata e a original Capela dos Ossos, na Igreja Matriz. Às 16H 00, termine o seu passeio histórico na famosa Praça do Giraldo e tome um café numa das muitas esplanadas aí existentes. Para mais tarde recordar, tire uma fotografia no célebre chafariz do século XVI.
     O regresso a F... ocorrerá pelas 17H 00.
     Espero que se delicie com a gastronomia, com a beleza dos monumentos e desfrute da tranquilidade de uma paisagem maravilhosa.

Diana G.

terça-feira, 11 de junho de 2013

"Persistência da Memória", de Salvador Dali


     Salvador Domingo Felipe Jacinto Dali i Domènech, nasceu a 11 de Maio de 1904 em Figueres (Espanha) e faleceu a 23 de Janeiro de 1989, conhecido apenas como Salvador Dali, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dali chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dali foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, é "A Persistência da Memória".

     A Persistência da Memória é uma pintura de 1931. Este quadro está localizado na coleção do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1934. É amplamente reconhecida e frequentemente referenciada na cultura popular.

     Nesta obra é curioso onde o pintor foi buscar a inspiração, Salvador Dali efetuou este quadro inspirado no queijo que se encontrava a comer. Queijo camember, caracterizado pela sua textura mol.

     Neste quadro observamos em primeiro plano algo como um caracol ou uma ave no chão, uma oliveira seca, sem folhas e três relógios, marcando horas diferentes a desvanecerem-se ao calor, ao passar do tempo, enquanto um quarto relógio permanece fechado, não se dilatando, mas sendo devorado por pequenos insetos. Distingue-se pela sua cor vermelha, enquanto os outros três têm as cores dourado e prateado. Este plano encontra-se à sombra, os relógios desvanecem-se numa ligeira escuridão.

     A luz solar encontra-se toda ela projetada no segundo plano, onde observamos os rochedos , dando assim um grande equilíbrio no quadro; neste plano mais iluminado predominam os tons amarelos, castanhos e o azul do mar.

As imagens flácidas dos relógios que se dobram, mas não se desfazem, evocam a obsessão humana com a passagem do tempo e com a memória. Os relógios a dilatarem-se, o caracol ou ave que se encontra no chão também a dissolver-se, o quarto relógio a ser devorado e a oliveira seca e sem folhas são premonições de morte. Podem revelar o inconsciente do pintor, podemos eventualmente concluir que este tem medo da morte. Assim conseguimos observar o conflito psicológico que se desenvolve através de um interessante jogo de contrastes: rochas duras e relógios moles, luz e sombras, realidade e sonho, razão e absurdo.

     Através da linguagem imaginária da memória e dos sonhos. Dali distorce a realidade, retira os objetos o seu contexto real, tentando libertar-se da racionalidade e ultrapassar os limites da matéria em busca do abstrato e do insólito. Também o espaço e o tempo se deformam e desvanecem, à medida que a mancha escura vai tomando conta do quadro, sob a poderosa força, obscura e ilógica, que brota das profundezas da alma humana. Neste quadro, Dali pintou uma bela metáfora da mente humana, onde fervilha a vida anterior e interior, onde o tempo é medido e sentido, onde a fantasia expulsa o facto e onde a memória persiste.

     Recomendo a leitura deste quadro porque é uma obra que desenvolve a nossa capacidade de raciocínio e apercebemo-nos da diversidade do nosso inconsciente.

Bibliografia:
     - Arte Abstrata, Mel Gooding;
     - pt.shvoong.com;
     - www.infopedia.pt/$persistencia-da-memoria-(pintura);
     - pt.wikipedia.org/wiki/Salvador_Dali;
     - www.suapesquisa.com/biografias/salvador_dali.htm


Cátia G.

"A Última Ceia"


     O quadro A Última Ceia é um dos mais famosos quadros de Leonardo da Vinci, artista italiano da época do Renascimento Cultural. É considerado por muitos historiadores e estudiosos da arte como uma das mais importantes e representativas obras de arte de todos os tempos. Foi pintado entre os anos de 1495 e 1498. A pintura retrata a última ocasião em que Jesus Cristo se reuniu com seus apóstolos para compartilhar o pão e o vinho, antes da sua morte. É uma pintura mural e está na parede do refeitório do convento dominicano de Santa Maria da Graça, na cidade italiana de Milão (local original onde foi pintada). A Última Ceia foi encomendada por Ludovico Sforza, duque de Milão. Uma curiosidade sobre "A Última Ceia" é que o mosteiro no qual se localiza passou por um bombardeiro durante aSegunda Guerra Mundial. A obra, mesmo deteriorada, manteve-se firma após este bombardeio e ainda pode ser apreciada pelos amantes da arte.

     A Última Ceia mede 450 x 870 centímetros e cobre a parede do fundo da sala de jantar no mosteiro de Santa Maria delle Grazie, em Milão. Leonardo Da Vinci dcidiu aplicar a técnica da têmpera, que consistia em misturar pigmentos coloridos com gema de ovo. A pintura foi feita em gesso seco e, para a infelicidade dos apreciadores da obra do artista, entrou em estado de deterioração em 20 anos, sendo que no ano de 1560 já estava arruinada. O Simbolismo desempenhou um grande papel na arte de Leonardo, e especialmente em "A Última Ceia". Usa muitos símbolos de forma a manter o humanismo. Ali estão Jesus e seus doze apóstolos. Ele, no centro, acaba de anunciar que um dos seus lhe trairá. Mas sua expressão não revela raiva ou angústia. É, ao contrário, serena, como se antecipasse a morte e o caminho para a Eternidade. Os apóstolos: eles estão distribuídos simetricamente, seis de cada lado, subdivididos em quatro tríades ou grupos de três. Parecem exprimir, de modo resumido, todos os tipos e temperamentos. Tem muita iluminação e sombreamento usados apenas para detalhes de roupas e de posicionamento, e para expressar a alma e a personalidade das personagens. Existe uma luz que vem das janelas atrás de Cristo significando pureza e sua santidade. é apresentado proporções geométricas, assimetria, harmonia e outras características. ele coloca seus mistérios escondidos em toda a imagem.
     Acredito que A Última Ceia é uma das peças mais interessantes da arte já criadas. Apresenta muitos aspectos diferentes da sociedade renascentista. Apresenta muito mais do que apenas uma pintura, e é incrível o quanto pode aprender sobre o Renascimento de avaliar o que a imagem realmente mostra. Esta obra está exposta, o mural original ainda pode ser visto em seu local original: a parede do refeitório do convento dominicano, Santa Maria delle Grazie, em Milão. Apenas um pequeno grupo tem acesso à pintura a cada 15 minutos, permitindo que aprecie a obra-prima em paz. Não é permitido fotografar, o quadro Última Ceia.

Bibliografia:
     - http://quartarepublica.blogspot.pt/2010/04/ceia-de-cada-dia.html
     - http://pt.wikipedia.org/wiki/A_%C3%9Altima_Ceia_(Leonardo_da_Vinci)
     - http://www.portaldafamilia.org/artigos/davinci.shtml
    - http://www.infoescola.com/pintura/a-ultima-ceia/
Sónia S.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

"Pastores de nuvens"

Pastores de nuvens é o titulo do cartoon criado por Biratan Porto e publicado por “in Água com humor”.
Neste cartoon podemos verificar a presença de indivíduos com um aspeto pouco jovem, isto devido às roupas que usam e à falta de cuidados pessoais visíveis nomeadamente na grandura das suas barbas. O primeiro individuo encontra-se a observar as nuvens com um ar especulativo e na sua mão direita possui um cajado.
Os outros indivíduos encontram-se em movimento, com um cajado nas mãos a juntar as nuvens, com a intensão de fazerem chover para dentro dos bidons que cada um possui com intuito de se aproveitar a água.
As nuvens encontram-se com uma tonalidade acinzentada, transmitindo a ideia queda de chuva.
O solo tem características de um deserto, isto porque encontra-se areoso e sem vida.
A intencionalidade do cartoon é transmitir a importância da preservação do meio ambiente, pois quando este se encontra degradado reme-nos para situações precárias e conflituosas como podemos verificar no cartoon onde predomina a falta de água e a competitividade das nuvens. Isto mostra-nos também o individualismo e arrogância que existe entre os Seres Humanos.
Podemos relacionar o cartoon com o poema “IX” de Alberto Caeiro, porque ambos falam de pastores, isto é alguém que guarda algo.
Com este cartoon o autor critica a falta de humildade pelo maio ambiente e o individualismo e arrogância dos Seres Humanos uns com os outros.

Cátia G.

"Campo de Trigo com Corvos"

Campo de Trigo com Corvos é um quadro de 1890 com dimensões de 50 x 103 cm, da autoria do autor holandês Vicente Gogh.
O quadro retrata uma paisagem natural onde podemos verificar a presença de um campo de trigo, três caminhos, corvos e o céu.
O trigo está dourado o que significa que está pronto para ser colhido, iluminado por alguns raios solares que atravessam a camada densa das nuvens e inclinado algum para o lado esquerdo outro para o lado direito, o que da a entender eu existe uma deslocação de vento que o abana.
Os três caminhos são distintos com rumos diferentes e que na profundidade do quadro perdem-se. O primeiro á esquerdo é abrupto e pouco extenso, o do meio e irregular mostrando uma forma ondulada, perdendo-se no meio do campo de trigo, o da direita está livre de obstáculos e segue para além do quadro o que nos dá uma perspetiva de continuidade.
Os corvos encontram-se em bando, parecendo que iam fugir, temos um jogo de cores entre o azul amarelo e branco que nos transmite uma ideia de fuga o que pode significar que se encontram a fugir devido à aproximação de uma tempestade procurando um lugar mais acolhido.
A sociedade em geral vê a ave “corvo” como uma ave que atrai o mal, as situações negativas.
O céu encontra-se escuro e ameaçador.
O jogo de cores que existe entre o amarelo do trigo e o azul intenso do céu, misturado com preto, sugere agitação e inquietação.
O contraste entre o azul-escuro e claro promove um efeito de profundidade do céu.
As duas nuvens claras no céu, uma mais ao centro encobrindo o sol e outra mais a esquerda, fazendo contraste com o preto e o branco realçando a proximidade de uma agreste tempestade.


Cátia G.

"Pastores da Boa Vontade"

            «Pastores de Nuvens» é o título do “cartoon” da autoria de Biratan Porto, “cartoonista” brasileiro. Nesta imagem, temos presentes quatro pastores, cada um com um cajado na mão que serve para guardar as nuvens e, não permitir que estas fujam para outro rebanho. São visíveis também umas grandes latas, que servem para armazenar a precipitação das nuvens.
O título «Pastores de Nuvens» apresenta uma actividade, um pouco estranha, que os pastores desenvolvem, juntam nuvens com os seus cajados como quem reúne as ovelhas de um certo rebanho, para que a chuva seja guardada nas latas. Este “cartoon” tem como objetivo a defesa do ambiente, criticando mais concretamente a falta de água e a desertificação do planeta.
Relacionando o “cartoon” com o poema IX de Alberto Caeiro verificamos que em ambas as obras há a referência a pastores/ ovelhas e a oposição da relação do Homem com a natureza, relação de destruição versus harmonia.

Em suma, tanto Biratan Porto como Alberto Caeiro, com as suas obras, pretendem alertar para a inconsciência da sociedade na utilização exagerada dos recursos, que provoca graves consequências que podem não ter solução se não houver uma rápida intervenção que permita o fim dessa inconsciência.

Inês

"As Meninas"


            A Família de Filipe IV, mais conhecida como As Meninas, é o nome deste famoso «quadro» pintado em 1656 pelo pintor espanhol Diego Velázquez. As dimensões deste quadro são 310 cm × 276 cm e a técnica utilizada é técnica de óleo sobre tela. É um retrato real/imperial, presentemente a obra esta no Museu do Prado. O autor desta obra  nasceu a 20 de junho de 1610  pintou esta obra aos 46 anos de idade e foi a sua mais famosa obra. Viveu em Madrid toda a sua vida e morreu a 25 de maio de 1680.
            Ao centro pode-se ver a infanta Margarida Teresa de Habsburgo, filha de Filipe IV, acompanhada de suas damas de companhia, de seus criados, de uma anã e uma criança que mexe num cão. Já no canto esquerdo, vê-se um autorretrato de Velázquez, em cuja veste percebemos que tem uma cruz da Ordem de Santiago, que foi incluída na tela somente após a sua morte. Os reflexos do rei e da rainha da Espanha surgem num espelho , atrás da infanta. Acima do retrato há dois quadros do acervo do palácio e, mais ao fundo, um homem a mexer na cortina, trazendo mais luminosidade à tela.
            Ao escolher este quadro ,verifiquei que se tratava de retratos imperiais e foi algo que me chamou à atenção e ,ao investigar ,vi que o autor estava retratado no quadro, isto é, é como se existisse um retrato explícito. Isto tudo levou-me à escolha deste quadro. Nomeada originalmente como A Família, a tela foi salva de um incêndio que atingiu o Palácio Real de Madrid em 1750, passando ao Museu do Prado em 1819 e recebendo, posteriormente, o título de Las Meninas. Embora "menina" seja uma palavra da língua portuguesa, era usada na corte espanhola com o sentido de "dama de companhia".
            É uma das obras pictóricas mais analisadas e comentadas no mundo da arte. Como tema central a infanta Margarida de Áustria, apesar de que a pintura apresente outras personagens, incluído o próprio Velázquez. O artista resolveu com grande habilidade os problemas de composição do espaço, a perspetiva e a luz, graças ao domínio que tinha do tratamento das cores e tons junto com a grande facilidade para caracterizar as personagens.  
            Esta tela figurava nos inventários do Alcázar de Madrid com o título de O Quadro da Família.  Mais tarde, aparece catalogado no Museu do Prado em 1843 pelo seu diretor José de Madrazo com o nome de Las Meninas. Tal título foi imposto ao quadro como referência a duas personagens que aparecem nele e apoiando-se na descrição que faz da obra o pintor e escritor António Palomino de Velasco (1555-1626) na sua obra Museu pictórico. Os retratos reais são algo que me cativam a analisar e o facto de ser o melhor autorretrato de Diego Velázquez.
            Gostei deste quadro porque duas razões, em primeiro porque o quadro apresenta a história do autor, em segundo por causa da beleza da imagem.


Ana A.

Leitura de Imagem

                A imagem escolhida para a devida leitura é da autoria de Leonardo Da Vinci e é intitulada de “The Last Supper”. Esta imagem tem como espaço o refeitório do Convento de Santa Maria della Grazie, em Milan. Este quadro/ imagem retrata a última ceia de Jesus com os disciplos e foi pintada entre os anos 1495 e 1498, ou seja, tendo demorado assim 3 anos a ser pintada.
                Numa descrição do quadro, podemos observar no primeiro plano, Jesus ao centro de uma mesa comprida, acompanhado pelos seus disciplos. Observamos também que há pão e vinho na mesa, dois dos grandes simbolos na comunidade cristã depois da ultima ceia de jesus cristo com os disciplos. Todos os discilplos, assim como Jesus estão vestidos com roupas da época (mantos de tecido). Já num segundo plano observamos que estes se encontram num refeitório com três janelas ao fundo. Numa análise com base na simbologia dos objetos podemos dizer que os principais elementos no quadro para além de Jesus (figura ilustre e ideologica na comunidade cristã) e dos disciplos, observamos dois elementos importantissimos que são o pao e o vinho. Estes dois elementos são no dia a dia, devido á sua grande importancia, falados e utilizados nas missas cristãs simbolizando assim, o vinho o sangue da nova e eterna aliança e o pão o corpo de cristo. Nas missas ainda hoje podemos ouvir o Sr. Padre dizer: “Tomai todos e comei, isto é o meu corpo, que será entregue por vós” referindo-se ao pão na ultima ceia; “ De igual modo, no fim da ceia, pegou o cálice, tomou e deu aos seus disciplos dizendo: isto é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança que será derramado por nós e por todos, para remissao dos pecados, fazendo isto em memória de mim”. Desta frase vemos que o sangue simboliza o sangue de cristo, sangue este que é tomado pelo padre em memoria de cristo e da eterna aliança presente na ultima ceia.
                Este quadro é uma obra de Leonardo Da Vinci conheçida por todo o mundo. Este quadro tem muito significado na vida cristã e na relação de cristo para com o seu povo, neste caso os disciplos, assim como os principios pelos quais se regia, ou seja, a partilha do pao e do vinho entre outros aspetos. Este quadro é sem dúvida um dos mais apreciados por todo o mundo, não pela sua beleza mas sim pela sua simbologia.

Hugo F.

'Sem título'


   O quadro que escolhi é de Henri Julien Félix Rousseau. Henri nasceu a 21 de Maio de 1844, no Laval e faleceu a 2 de Setembro de 1910 em Paris, era conhecido pelo público como o douanier  (aduaneiro) por ter trabalhado como inspetor de alfândega, foi um pintor francês inserido no movimento moderno do pós-impressionismo. A sua obra foi pouco apreciada pelo público geral e pelos críticos, tem um carácter autodidata, resultado da falta de formação académica no campo artístico. Rousseau afirmou só ter pegado num pincel pela primeira vez quando já tinha 40 anos. A reação à sua pintura é no início, maioritariamente negativa. No entanto algumas vozes começam-se a pronunciar positivamente, chegando mesmo a comparar Rousseau com os pintores do Porto-Renascimento em Itália onde as noções de perspetiva espacial ainda estão no seu estado inicial, mas que não deixam por isso de ter uma certa originalidade criativa. Esta naturalidade e aparente ingenuidade opõem-se, no entanto, à imagem de ambição que lhe é atribuída pelo público. Este seu carácter de personalidade ambígua espelha-se também na sua arte que, embora ingénua e infantil, retrata também por vezes uma certa malícia.       Pode-se talvez pensar que Rousseau tenha encerrado em si um complexo de inferioridade devido às suas origens humildes e pelo facto de não ter tido acesso às mesmas oportunidades de um pintor académico. Assim como ele se fecha em si próprio com o seu sofrimento interior, as suas pinturas são introvertidas e misteriosas. Na imagem podemos ver um solitário casal fantasiado que passeia num bosque. A luz da lua torna as figuras brilhantes. Uma noite do carnaval é o significado do título do quadro. Como se pode ver na imagem o homem tem vestido umas meias azuis nos pés elegantes por fora. Ela por outro lado é rosa dentro podemos vê-lo através de seu vestido, brilhante, Pinkly, debaixo do avental branco. Este casal comparado com as árvores altas e nuas ou despidas são minúsculos, eles parecem flutuar, atras deles está um edifício sem paredes e apenas um teto preto, liso. Por um lado esta imagem mostra duas pessoas em pé sob a lua de inverno. Eles são formais, mas familiares como se eles pudessem transportar-se de um sonho da terra através de um comportamento educado. Estas pessoas brilham como a lua talvez pelo facto de estarem de branco tanto a lua como o casal. Parece que estão a dançar, o chapéu está inclinado ou então talvez ele esteja só a perguntar-lhe se ela esta bem. Mas pelo que se pode constar é ele que não está bem, porque ele é ofuscado pelo céu, a madeira e as nuvens, e ele não pode protegê-la, ela inclina-se para ele sobre o seu braço. Durante o tempo que passeavam pela floresta andavam consoante o passo dela pois ela ia sobre ele. Parecem felizes não se preocupar com o futuro. Ele que está imobilizado, com as pernas abertas e cabeça baixa como se fosse um animal selvagem. Contudo o chapéu não está a pedir a ela para dançar ele está a apontar para a cabana sem paredes, ela parece espreitar pelo seu ombro. Ela sabe que é livre, flutua sob três pequenas. Ele quer fixar-se para o chão, tenta ignorar a beleza misteriosa que está por trás dele. Assim eles apegam-se um ao outro e ele pára depois ela afasta-se e pede para ele parar lento e pairam, brilhando como estrelas. Contudo isto posso ficar com uma outra imagem deste quadro pois á primeira vista não parece a descrever todas estas características mas depois de bem analisado vale a pena apreciar assim quadros como este pois tudo isto leva-nos a crer descobrir o mistério que esta por detrás da imagem neste caso de um simples casal na floresta.

Bibliografia:
http://annabelhoward.com/rousseau-a-carnival-evening-1886
http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&site=imghp&tbm=isch&source=hp&biw=1024&bih=480&q=Rousseau%3A+Carnival+Evening&oq=Rousseau%3A+Carnival+Evening&gs_l=img.12...0.0.1.11833.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0...0.0...1ac..2.img.AzZhhJsrYRY

Daniela F.

domingo, 9 de junho de 2013

A Última Cigana


            “A cigana adormecida”, é uma pintura a óleo do famoso artista Henri Rousseau de 1897 e está exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York. Rousseau foi um pintor francês conhecido pelo público como o aduaneiro, por ter trabalhado como inspetor de alfândega.
            No quadro pode observar-se a imagem de uma mulher de cor negra, com um vestuário colorido, dormindo na areia do deserto com um bandolim e um cântaro ao seu lado esquerdo e segura uma bengala na sua mão direita. Observa-se ainda um leão atrás da mulher e um cenário desértico com um céu bastante iluminado e uma lua cheia.
            O leão em pé que se situa atrás da mulher parece curioso, não querendo devorá-la, mas encantado com a sua presença, pois dá a impressão que está a cheirá-la. A posição do corpo da viajante implica cansaço e esta parece estar num sono profundo. Os contornos do cenário são marcantes e precisos com cores ilusórias e cristalinas, ou seja, um cenário de sonho. A lua azulada ilumina a pintura e traz uma sensação de paz e harmonia entre as duas criaturas – animal e humano. Rosseau toca delicadamente com a luz sobre o corpo do leão e veste a cigana com um traje oriental.
            A explicação para o título deste quadro é bastante óbvia, pois nele observa-se uma cigana no seu sono profundo, daí o nome “a cigana adormecida”.
            Em suma, é um quadro simples e ao mesmo tempo estranho. Este quadro vale a pena ser observado, porque nos transmite uma sensação de paz e de simplicidade no contexto de animal e humano.

Bibliografia:
          - http://www.sunrisemusics.com/rosseau.htm

Catarina G.

Uma Última Imagem

Campo de Trigo com Corvos, Van Gogh

“Campo de Trigo com Corvos” é o título de um quadro de 1890 do pintor Vicente Van Gogh (1853-1890), está exposto no Van Gogh Museum em Amesterdão, Holanda , e acredita-se que seja o ultimo quadro do pintor holandês que segundo uns foi pintado nas semanas anteriores á sua morte e segundo outros antes do seu suicídio e,assim , é considerado o seu testemunho pictural. Diversos historiadores dizem que a obra é uma representação do estado de espírito de Van Gogh na ocasião. 
O quadro retrata uma enseada de trigo a ser curvada pelo vento e sobrevoada por corvos , sob um céu negro e ameaçador. Tem também três caminhos diferentes , um pelo meio da enseada e os outros pelos lados , diferente do que acontece na grande parte da enseada , junto ao caminho há erva verde. Podemos então identificar diversos elementos , um deles é o campo de trigo que está dourado , pronto a ser colhido revelando em algumas presença de raios de sol que rompem pelas nuvens, as espigas de trigo estão inclinadas devido à acção do vento na enseada . Outro elemento são os caminhos que atravessam a enseada, estes são divergentes perdendo-se ao longo , o da esquerda é escarpado e representa um terreno íngreme , o do meio é sinuoso e perde-se no meio do trigo ,porém dá a sensação de levar a algum local situado do outro lado do trigal e o da direita não tem obstáculos e segue para fora do campo . O elemento que , possivelmente , tem maior significado é o bando de corvos que parece estar a fugir , estes são um símbolo de mau presságio e morte , são pretos , o que contrasta com o amarelo e com o azul e branco dando sinais de movimento .O último elemento é o céu , este está escuro e ameaçador , juntando com os corvos representa um ambiente negativo , este promove um efeito de profundidade , há também duas nuvens mais claras no céu , talvez encobrindo o céu e representando um clima tempestuoso.
Sendo um quadro do pós-impressionismo este necessita de uma boa leitura para ser interpretado , e é dos melhores quadros de um grande pintor da sua época, Van Gogh, devido, principalmente, aos caminhos é um quadro que revela curiosidade , porém outros elementos tiram a atenção deles. Este quadro deve ser observado pois é uma obra prima de um grande pintor e reflecte um mau momento da sua vida.

Marco M.

sábado, 8 de junho de 2013

Entrevista a D. João V

D. João V ,filho de D. Pedro II e D. Maria Sofia, governou Portugal de 1707 a 1750 e casou com D. Maria Ana de Áustria.
Na observação do vídeo, comparamos de imediato a personalidade do rei com a personalidade caracterizada por José Saramago no Memorial do Convento. O rei D. João V era caracterizado por ser uma pessoa atraente, de boa figura alto e de pele escura, porém contrariamente à sua figura apresentável estava um caráter ridículo, vaidoso, egocêntrico, infiel e adúltero, chegando a ser na obra de Saramago descrito como “o infatigável cobridor". Esta última característica é evidenciada na entrevista, quando o rei pega no braço da assistente e a senta no seu colo.
O rei é criticado também pelo seu problema de flatulência, chegando a ser ridículo ao ponto de durante toda a conversa demonstrar estes seus problemas devido ao seu gosto excessivo pela comida e por chegar a dizer que não consegue ter filhos devido a este seu problema durante as suas relações sexuais com D. Maria Ana.
No vídeo está representado o gosto do rei pelo luxo, sendo isto visível no seu próprio vestuário e na promessa que fez, na medida em que, este não se limitou a fazer um convento simples e humilde, mas fez sim um convento luxuoso, grandioso e para isto, não olhou a meios, gastando milhares trazidos em ouro do Brasil e sacrificando vidas a centenas de pessoas.
Concluindo, a época do reinado de D. João V é marcada por um período de ostentação e riqueza do reino, porém principalmente por um povo pobre, humilde e sem vontades e ambições sem ser a do rei, que era uma pessoa imponente mas ao mesmo tempo ridícula pela sua personalidade vaidosa e adúltera.


Filipa P.
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